Depois da excelente performance na XXII Olimpíada Brasileira de Matemática, na qual, competindo com mais de 80 mil estudantes, conquistou a medalha de ouro, o aluno do Objetivo Rafael Daigo Hirama, 14 anos, exibe a sua mais nova conquista, só que desta vez internacional: a medalha de ouro na XII Olimpíada de Matemática do Cone Sul.
Devido à ótima participação nacional, Rafael foi um dos quatro brasileiros escolhidos para representar o País no torneio internacional realizado de 1 a 6 de julho em Santiago (Chile). A Olimpíada também reuniu participantes argentinos, bolivianos, paraguaios, peruanos e uruguaios. Rafael competiu com estudantes de faixa etária até 16 anos e de séries mais avançadas que a dele. “Foi a primeira vez que participei de uma competição internacional. Não esperava pela vitória. Foi uma conquista muito importante; o esforço valeu a pena”, comenta o aluno da 8ª série da unidade Campinas.
A Olimpíada tem como meta propagar e incentivar a melhoria do ensino da Matemática, além de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as ciências em geral.
Em Santiago, o jovem estudante participou de aulas especiais e simulados antes de resolver as provas. “Foi corrido: de manhã fazíamos um simulado e, à tarde, aulas especiais. Foi muito produtivo, pois além de melhorar meus conhecimentos, fiquei mais seguro quando comecei a ter noção de como poderia ser o formato da prova.”
O incentivo para participar das competições veio do Objetivo. “Não sabia da existência do torneio. O Colégio me incentivou a participar em 1999 da Olimpíada Brasileira de Matemática, na qual conquistei a medalha de bronze. E nunca mais parei.”
Disciplina
Além de muitas horas de estudo, Rafael aplicou os ensinamentos do método Kumon para superar as suas dificuldades. “O estilo da prova é diferente da aplicada tradicionalmente nos colégios. O exame exige muita dedução, lógica e criatividade.”
Dedicação e muito empenho são palavras que fazem parte do vocabulário de Rafael, que, além de passar horas aprimorando seus conhecimentos em Exatas, ainda encontra um tempinho para ajudar a mãe, Marlene Massako Hirama, nas duas escolas mantidas por ela, as quais auxiliam jovens a melhorar a performance escolar pelo método Kumon. Ele também freqüenta as aulas de teatro e judô ministradas no Objetivo.
Para os estudantes que não gostam de Matemática, Rafael dá um conselho: “Matemática, por obrigação, com certeza não é bom. Um pouco de empenho, interesse e disciplina são ingredientes muito importantes. Você começa a gostar quando se aplica”, finaliza o campeão, que já sabe para qual curso irá prestar vestibular: Engenharia Mecatrônica.