É OURO! Equipes do Objetivo são campeãs da Competição Brasileira de Robótica (CBR)
As equipes olímpicas de Robótica do Colégio Objetivo e do Colégio Objetivo Integrado mais uma vez entraram em ação e mostraram agilidade, precisão, estratégia, planejamento e criatividade na resolução dos desafios propostos pela Competição Brasileira de Robótica (CBR). Como resultado, foram campeãs em três categorias: RoboCup Junior OnStage Secondary, Soccer Lightweighte Rescue Simulation. Pelo excelente desempenho, as equipes Molibdênio 42, Time 73 RoBits e Aperture Roboticsrepresentarão o Brasil na maior olimpíada de Robótica estudantil do mundo, a RoboCup Junior, que ocorrerá em 2024, em Eindhoven (Holanda).
A edição de 2023 da CBR ocorreu de 7 a 12 de outubro, em Salvador (BA), em paralelo com a final da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e da Mostra Nacional de Robótica (MNR). Alunos do Ensino Fundamental ao Superior projetaram, construíram e programaram robôs autônomos para interagir em cenários específicos em 16 categorias que reproduzem problemas do cotidiano. Acompanhados por professores, treze alunos do Objetivo, divididos em quatro equipes, participaram dos desafios.
Campeões em Robótica
Em uma performance criativa em que robôs e humanos interagem, a equipe Molibdênio 42 conquistou o tetracampeonato brasileiro na categoria OnStage Secondary. Com inspiração no filme E.T. – O Extraterrestre, a riqueza de detalhes do projeto, que envolveu Robótica, inteligência artificial, realidade aumentada, mecânica, sustentabilidade e arte, chamou a atenção do público e dos jurados.
No palco, uma bicicleta foi usada como gerador de energia para movimentar o robô E.T., o painel e a nave espacial. Até o famoso dedo do personagem principal foi recriado pelos alunos em formato de luva – confeccionada com espuma, peças impressas, placas, circuitos e leds –, para uma disputa em que o vencedor definia as ações executadas pelo robô no fim da apresentação.
“As luvas são entregues a duas pessoas no palco. Quando o Arduino presente no painel detecta a luva, é enviada uma mensagem ao programa Unity, que realiza a contagem e a verificação do ganhador”, explica a aluna Giovanna Lacerda de Oliveira.
O tema foi apresentado pela primeira vez na RoboCup Junior 2023, que ocorreu em julho, na França. Para a edição nacional, eles implementaram novidades no projeto. “A luva foi uma das inovações trazidas para a CBR. Também aprimoramos os nossos robôs, eliminando alguns problemas”, comenta Giovanna.
O trabalho em equipe também foi muito importante para o resultado. O grupo dividiu as tarefas de acordo com as habilidades e interesses de cada integrante. “Trabalhando em equipe conseguimos superar os desafios, dedicando-nos a resolver alguns problemas e aprimorar os robôs. Ao longo do tempo vamos criando experiência nas atividades e apresentações e adquirindo cada vez mais conhecimento na área, melhorando nosso rendimento na competição”, afirma o aluno Ian de Freitas Nagai.
A Time 73 RoBitstambém foi destaque na CBR. Disputando a categoria Rescue Simulation,que consiste em desenvolver estratégias virtuais para o resgate simulado de vítimas em um mundo cibernético, a equipe do Objetivo foi bicampeã.
A aluna Sophia Yara Yano conta que a experiência adquirida pelo grupo, eleito o terceiro melhor do mundo na RoboCup Junior, foi decisiva para o bom desempenho. “Corrigimos bugs (erros) cometidos e testamos o robô em diversos mapas, o que nos deixou mais seguros no torneio. Ficamos muito felizes com o resultado, mas ainda temos muito o que trabalhar para melhorar cada vez mais a eficiência do nosso robô”, afirma.
Pelo excelente desempenho, a Time 73 RoBits foi convidada pelos juízes da competição para participar de um workshop de divulgação da modalidade. “Explicamos o nosso trabalho. Ficamos nervosos de início, mas conseguimos apresentar bem e fico feliz de ter participado dessa experiência”, conta Sophia.
A Aperture Robotics, formada pela dupla Lucas Suzena Luna e Leonardo Rosendo de Sena Blanco, demonstrou habilidade em Robótica, programação, eletrônica e mecatrônica ao projetar robôs para um jogo de futebol. O desafio foi construir máquinas capazes de rastrear, em um campo, uma bola emissora de luz especial e marcar gol. Por tanto empenho e dedicação, os alunos conquistaram a premiação máxima na categoria Soccer Lightweight.
Leonardo Rosendo comenta que a experiência e o conhecimento sobre a competição são muito importantes tanto antes quanto durante o torneio. “Isso é o que diferencia as equipes. Mantivemos os mesmos robôs do mundial, então não tivemos tantos problemas com o tempo. Conseguimos nos concentrar em aprimorar e testar as reais capacidades dos robôs, o que se mostrou muito importante durante a competição”, comemora.
A equipe Defenders do Objetivo, por sua vez, disputou a categoria Rescue Maze, ficando entre as cinco melhores da competição. A missão do grupo foi desenvolver robôs capazes de superar desafios em um ambiente hostil e resgatar vítimas.
O aluno Felipe de Souza Meira comenta que a competição trouxe muito aprendizado. “Participar é sempre um grande estímulo, pois esses torneios reúnem várias culturas e pessoas com soluções diferentes para diversos problemas e que compartilham muita informação. Essas competições desenvolvem o pensamento estratégico e maker, e também podemos perceber o desenvolvimento das equipes e a contribuição dos projetos para os avanços na área”, comenta Felipe.
Competição Brasileira de Robótica (CBR)
1º Lugar
Categoria: OnStage Secondary
Equipe: Molibdênio 42
Alunos:
Ian de Freitas Nagai
Lucas Yudi Iwai
Caio Yoichi Iwai
Giovanna Lacerda de Oliveira
Catarina Morais Rossetti
Categoria: Rescue Simulation
Equipe: Time 73 RoBits
Alunos:
Marcos Menezes Nunes
David Icheng Wang Chou
Sophia Yara Yano
Categoria: Soccer Lightweight
Equipe: Aperture Robotics
Alunos:
Lucas Suzena Luna
Leonardo Rosendo de Sena Blanco
5º Lugar
Categoria: Rescue Maze
Equipe: Defenders
Alunos:
Felipe de Souza Meira
Luiza Hissae Araújo Miura
Felipe Alvarenga Dantas
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