Brasil é tricampeão consecutivo na Olimpíada Internacional de Economia (IEO)
Sebastião Froes Nachtergaele Gomes Navarro e Nícolas Goulart Moura, alunos da 3.ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, conquistaram medalhas de ouro, individuais, na Olimpíada Internacional de Economia (IEO). Em 2021, a IEO foi sediada pela Letônia e realizada de forma on-line de 26 de julho a 1.º de agosto.
Por três anos consecutivos, os alunos do Objetivo são medalhistas de ouro em Economia. Com esse resultado, Sebastião e Nícolas contribuíram para o tricampeonato do Brasil na competição.
A Olimpíada Internacional de Economia foi lançada em 2018. Os estudantes do Objetivo integram a seleção olímpica para a IEO desde a primeira edição, sempre trazendo excelentes resultados. Em quatro anos, foram sete premiações – quatro medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze –, além do Troféu de Melhor Equipe do Mundo, o que reforça a seriedade e a dedicação em olimpíadas do conhecimento que estimulam a pesquisa no País.
A dupla tem muito motivos para comemorar. Nícolas e Sebastião acabam de ser contemplados com uma bolsa de estudos de 100% para cursarem Economia na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2022. A instituição, assim como algumas universidades públicas, entre elas Unicamp, Unesp e USP, oferecem vagas para jovem medalhistas em olimpíadas de conhecimento na graduação, sem a necessidade de vestibular.
Economia – 2021
A 4.ª IEO reuniu mais de 250 estudantes do Ensino Médio, de 44 países, que testaram seus conhecimentos em provas de Economia e Finanças.
Os participantes foram desafiados em exames tradicionais de múltipla escolha e de questões dissertativas; participaram de um projeto de finanças e, em grupo, apresentaram um Business Case. Em 2021, o case foi uma análise de negócio que envolvia o mercado europeu de carros.
Nícolas Goulart conta que, para compor a delegação que representaria o Brasil na IEO, passou por um processo de seleção com mais de três mil estudantes. Após ser selecionado entre os cinco melhores alunos, dedicou-se exclusivamente à olimpíada por cerca de dois meses, treinando com provas antigas, lendo livros e assistindo a palestras virtuais. “Foram meses de muito esforço e dedicação. A IEO foi muito intensa e difícil. A competição foi complexa, mas consegui conquistar a medalha de ouro, contribuindo para que o Brasil ficasse em primeiro lugar, à frente de países como Estados Unidos, Canadá e Rússia.”
Sensação igual tem o aluno Sebastião Froes. “Esse foi um dos maiores desafios do meu Ensino Médio. Comecei a me preparar em meados de 2020. Foi um processo intenso, mas também prazeroso, pois senti meu progresso. Fiquei muito feliz com meu resultado, que é a concretização de todo meu esforço. Acho que ele me ajudará a ingressar em universidades, tanto no Brasil como no exterior, o que também serviu como incentivo extra no processo de preparação”, conta.
Lucas Galvão, professor-orientador dos alunos do Objetivo, explica que uma das maiores dificuldades da IEO é o fato de que as provas dessa olimpíada não seguem os moldes convencionais. “Os alunos tiveram que se preparar para tudo o que podia aparecer, cobrindo muitos tópicos de Economia que não estão na grade tradicional, por exemplo. Essa conquista foi muito importante porque, apesar da pandemia, os estudantes estavam motivados a estudar e a se dedicar. Eles me pediam material e aulas específicas frequentemente. Estou feliz por ter contribuído para essa vitória”, conta o professor.
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