Alunos do Objetivo participam da Olimpíada Internacional de Astronomia
No poema Via Láctea, de 1888, Olavo Bilac falou sobre sua paixão pelo céu: “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso! (…) Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e entender estrelas.” Assim como o poeta carioca, muitos alunos do Objetivo são apaixonados pelas galáxias, asteroides e planetas. Eles fazem parte da equipe olímpica de Astronomia e conquistam medalhas nas principais competições do Brasil e do mundo.
Movidos pela dedicação e pelo estudo, três estudantes do Objetivo participarão da 8ª Olimpíada Internacional de Astronomia (OIA), que deve acontecer na Suécia, no mês de outubro. Orientados pela física e astrônoma Nuricel Villalonga Aguilera, os jovens frequentam aulas preparatórias.
No ano passado, a OIA foi realizada na Rússia, com 105 jovens de 21 países, como Armênia, Bulgária, China, Índia, Itália, Coreia e Iugoslávia. O Brasil foi o único representante das Américas e alcançou um ótimo resultado.
Nessa Olimpíada, o aluno Felipe Augusto Cardoso Pereira, da 3ª série do Objetivo Luís Goes, conquistou uma medalha de bronze, posicionando-se entre os melhores competidores do mundo na categoria Sênior. A partir de agora, Felipe passa a atuar como monitor do curso, ajudando outros jovens a conquistar medalhas em competições olímpicas.
A equipe brasileira que participa da Olimpíada Internacional em 2003 é formada por cinco jovens. Três deles são alunos do Objetivo: Raul Celistrino Teixeira, Emanuelle Roberta da Silva e Michel Aguena da Silva.
Eles foram selecionados por meio de uma concorrida prova, que reuniu 60 mil estudantes do Brasil inteiro. “Só vou acreditar mesmo quando estiver dentro do avião”, brinca Emanuelle, da 1ª série do Ensino Médio no Objetivo Paulista, medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia 2002.
Viagem internacional
Primeiro colocado entre os treineiros do exame da Fuvest 2003, Raul Celistrino Teixeira, da 3ª série do Objetivo Adamantina, já viajou para a Argentina, onde participou da Olimpíada Internacional Rio-platense de Matemática. “Fico muito contente com essa classificação, porque vou conhecer um outro país e conversar com jovens do mundo todo”, comenta.
Michel Aguena da Silva, da 1ª série do Objetivo Cantareira, já competiu em Olimpíadas de Matemática, mas descobriu que seu caminho estava mais voltado para o céu. “Acabei me identificando mais com a Astronomia e aprendi que o estudo pode levar a grandes oportunidades. Esse é um sonho que estou realizando”, explica.
Em sua primeira viagem internacional, Emanuelle destaca a importância da equipe olímpica. “Participando das Olimpíadas você vai se preparando para as competições da vida sem nada a perder, só a ganhar.”
Raul, que presta vestibular no final do ano, concorda com a colega: “Você faz amizades e aprende muito mais do que coloca no papel. Recomendo a todos que conheçam essas competições”, afirma.
Ciência antiga
A Astronomia é considerada a mais antiga de todas as ciências, estudada desde 3.000 a.C. pelos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Eles utilizam o conhecimento astronômico para medir a passagem do tempo, prevendo a melhor época para o plantio e a colheita, ou fazendo previsões do futuro. “Você precisa aprender de tudo um pouco, porque essa é uma ciência que exige vários conhecimentos”, lembra Michel.
Realizada desde 1996, a Olimpíada Internacional de Astronomia tem o objetivo de divulgar o conhecimento astronômico, a Física e a Cosmologia entre os jovens, popularizando a ciência e incentivando seu ensino nas escolas. Os alunos que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia de 2003 em maio, podem ser classificados para as seletivas da OIA 2004, que provavelmente acontecerão na Índia.
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