Alunos do Colégio Objetivo participarão da RoboCup 2009, na Áustria
“A melhor forma de um professor compreender claramente o seu papel na educação é aprender com o trabalho de seus alunos.” Foi esta a mensagem deixada pelo professor Luís Rogério da Silva, responsável pela preparação dos alunos do Objetivo para as Olimpíadas de Informática e de Robótica.
Ele não poderia estar menos orgulhoso, afinal, seus alunos Ramon Silva de Lima, Raul Dario Tapia, Mariana Montenegro Terceros (Objetivo Paulista) e Renato Ferreira Pinto Júnior (Objetivo Marquês), do 8º ano do Ensino Fundamental 2, conquistaram, com o robô Hipérion, o primeiro lugar na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que aconteceu de 26 a 28 de outubro em Salvador (BA).
Além do troféu, a equipe garantiu também sua participação na RoboCup, campeonato mundial de Robótica que será realizado em Graz, na Áustria, de 29 de junho a 5 de julho de 2009. A competição reúne cerca de 3 mil estudantes vindos de mais de 40 países. Essa será a segunda participação do Brasil.
Para o professor, esse resultado premia, na verdade, o esforço, a criatividade e, acima de tudo, o entendimento do papel do trabalho em equipe, que ele considera muito importante e que será avaliado no campeonato mundial.
Na Áustria, o desafio será resgatar um grupo de seres humanos presos em uma área na qual toda forma de contato e controle só poderá ocorrer por meio do robô construído pela equipe. Portanto, o mecanismo criado deverá apresentar condições específicas para perceber onde está e ser capaz de voltar ao local de origem. Como o desafio agora é bem maior, a preparação não pode esperar.
“É um tipo de desafio diferente, não podemos parar de nos preparar”, diz Rogério. Ele conta que, para esse nível de excelência na robótica, o aluno deve ter grande conhecimento de computação, física aplicada, noções de teoria dos jogos e sistemas digitais. Além disso, é preciso conhecer o suficiente das diversas ferramentas, afinal há todo um processo de construção e montagem pela frente, o que inclui, é claro, saber trabalhar em equipe.
Oportunidade
Para os jovens classificados, mais do que uma premiação, essa conquista representa a chance para a abertura de muitas portas no campo profissional. O professor Luís Rogério conta que nos campeonatos de robótica estaduais, nacionais ou mundiais, há representantes de grandes empresas em busca de novos talentos. “No caso de computação e robótica, isso é importante porque pode ser uma fonte de emprego. Um jovem que desempenha bem a tarefa de produzir um software ou um robô, por exemplo, passa a ser alvo de propostas de emprego, pois as companhias acompanham os resultados. Não podemos esquecer, por exemplo, dos empresários que deram suporte à OBR. Tem aí uma série deles investindo para encontrar talentos”, destaca.
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