Aluno Gustavo Capilla Campoy participa de curso avançado de Física no CERN – Genebra

Gustavo Capilla Campoy, aluno da 3ª série do Colégio Objetivo Integrado, acaba de desembarcar de uma viagem especial pela região de Genebra, na fronteira Franco-Suíça. Ele foi selecionado, entre mais de 650 estudantes do Ensino Médio de 80 países, para participar do curso avançado em Física promovido pelo CERN – Centro Europeu para Pesquisa Nuclear –, que abriga o maior laboratório de partículas do mundo.

“Foi melhor do que imaginava. A experiência de estar no maior centro de pesquisa do planeta, conversar com os pesquisadores, cientistas e engenheiros, e conhecer as máquinas e experimentos que nos permitem entender um pouco mais sobre o nosso universo, foi extraordinária”, afirma Gustavo.

A programação no CERN contou com palestras, visitas aos diversos laboratórios e experimentos, como o detector CMS – Compact Muon Solenoid, que fica no LHC – Large Hadron Collider, o maior acelerador de partículas do mundo, e a fábrica de antimatéria, única conhecida existente. A atividade incluiu também um bate-papo com o CEO da Solvay, empresa química belga financiadora do programa. “Algo que pode ser destacado é o ambiente de inovação, dedicação e paixão pelo conhecimento, tanto de meus colegas quanto dos funcionários. Ver tantas pessoas no mesmo local cooperando para entender um pouco mais sobre o universo no qual vivemos é, de fato, fascinante”, destaca o aluno.

Trinta estudantes de diferentes nacionalidades participaram da atividade. Gustavo comenta que as amizades que fez engrandeceram ainda mais a experiência. “Entrar em contato com diferentes nacionalidades, fazer amigos, foi algo incrível. Eles tornaram tudo melhor, criei profundas amizades, com as quais mantenho contato mesmo após o fim do curso.”

Agora, Gustavo está focado nos principais vestibulares e pretende cursar Engenharia Elétrica na USP. “É um curso que me interessa por estar em profundo contato com a Física e com os avanços tecnológicos, abrindo portas para diversas áreas do meu interesse.” Ele ainda completa: “Essa experiência no CERN, além de abrir a minha mente sobre a Ciência e os caminhos pelos quais eu posso seguir, me trouxe muitos ensinamentos que vou levar para o resto da vida”, afirma.

Saiba mais sobre o CERN

Estabelecido em 1954, o CERN se destacou como um dos primeiros projetos colaborativos da Europa e hoje conta com 24 países como membros. Nesse laboratório, físicos e engenheiros – muitos deles laureados com prestigiosos prêmios, como o Nobel – exploram a estrutura essencial do universo. Para isso, fazem uso dos instrumentos científicos mais avançados e complexos disponíveis mundialmente, focando no estudo dos elementos primordiais da matéria: as partículas fundamentais. Durante essa busca por compreender as leis naturais, são geradas diversas inovações tecnológicas e novas aplicações são reveladas. Um exemplo notável foi o surgimento da Web, que teve sua origem no CERN. Por meio da colisão de feixes de partículas a velocidades próximas à da luz, os pesquisadores buscam elucidar como as partículas interagem e desvendar a estrutura básica do universo.