Programa Objetivo de Incentivo ao Talento - POIT

POIT, o ninho do talento

O Programa Objetivo de Incentivo ao Talento (POIT) nasceu do olhar para a inteligência, para a criatividade, para as altas habilidades, para a capacidade de atuação diante dos problemas cotidianos. O POIT começou a ser concebido em 1971 em parceria com pesquisadores internacionais, como a Doutora Erika Landau, especialista israelense em crianças superdotadas. Essa parceria durou mais de quarenta anos. Doutora Erika prestava inteira assessoria aos professores e aos psicólogos do Objetivo, ano a ano. Quando vinha ao Brasil, fazia palestras aos pais e aos educadores. A cada aluno(a) que adentra o Objetivo, um mundo de possibilidades surge. Cabe ao(à) professor(a) perceber em um diálogo, um texto, um desenho, um som musical, um toque na bola que o potencial está ali diante dele(dela). A mesma criança, ou adolescente, pode demonstrar mais de um talento. Esses dons que se vislumbram somente precisam de estímulos para crescerem. A parceria com a família é fundamental, pois o primeiro olhar para um talento acontece dentro de casa.

Todo indivíduo nasce com um potencial de inteligência que precisa se ampliar. O talento se encontra na habilidade específica que o indivíduo tem para executar uma atividade. A criatividade não está somente no novo, mas na capacidade do indivíduo de encontrar novas soluções a partir do que já existe. E a criatividade é tão ampla que abrange todos os campos de atuação humana, da ciência, da arte, do esporte. Quando a criança apresenta um raciocínio lógico, quando dança, quando pinta sobre um papel, quando chuta uma bola está demonstrando potencialidades muito ricas. Pode ser que não se torne profissional em nenhuma dessas habilidades, mas saberá usar da criatividade ali estimulada para exercer o que quer que seja no futuro.

Quando inseriu cursos como criatividade, informática e robótica na escola, o Objetivo sabia da importância da descoberta dos talentos para o indivíduo em formação. No caso da robótica, não significa que necessariamente o aluno(a) se tornará profissional da área, mas a atividade poderá ajudá-lo(la) no campo de atuação que escolher. Por isso a robótica é oferecida no material didático e como atividade opcional. À medida que demonstra realmente interesse e alto desempenho, o(a) aluno(a) passa a participar de competições nacionais e internacionais de robótica. E há torneios que não querem somente ver o desempenho do robô. Pretendem que os alunos participem com projetos e com a defesa deles diante dos juízes. Entram em cena os pesquisadores, os comunicadores, os artistas. Todos esses alunos, de séries diferentes, de idades distintas, unidos pelo mesmo projeto. Na atividade da robótica, cabe à escola oferecer ao maior número de estudantes, para que o interesse e/ou o talento evoluam.
Assim como o balé, o judô, o tênis ou o teatro, a robótica também procura desenvolver e estimular o talento. Ajuda a preparar o aluno que nem se imaginava com potencial para a robótica, para a ciência, para a arte, para o esporte.

Assim é o POIT: multidisciplinar e interativo. Abraça todo o tipo de talento, em qualquer área que ele se aninhe.

Texto de Sandra Miessa.

Objetivo, conceito de escola no coração dos pais e dos alunos

Crianças e jovens do Colégio Objetivo abraçam a criatividade. À mão, impressoras 3D, robôs, computadores, microscópios, pincéis, barcos, bolas. Na mente, música, poesia, cultura ─ brasileira e dos colegas estrangeiros. Interagem, em inglês, com personagens virtuais. Enxergam a realidade aumentada. Convivem no turno regular e no integral.

Alunos, a partir dos 6 anos, já conquistaram 15.024 medalhas em olimpíadas científicas nacionais e internacionais. Em um campeonato internacional de ciências, já conquistaram mais de 40 medalhas. Isso quer dizer que, se fosse um país, o Objetivo estaria à frente de países como China, Irlanda, Espanha, Austrália, Argentina, México, Hong Kong, Holanda, Bulgária, Colômbia, Turquia, África do Sul, entre outros. Estaria em um ranking superando países com alta qualidade educacional.

Em 2017, a equipe Molibdênio, composta por alunos do Ensino Médio do Colégio Objetivo e do Objetivo Integrado, com trabalho inspirado na saga “Star Wars”, conquistou o 1º LUGAR na Olimpíada Latino-americana e Brasileira de Robótica (LARC) e irá representar o Brasil no mundial da robótica, a ROBOCUP JR, em 2018. Em 2016, a Molibdênio ficou conquistou a medalha de PRATA na LARC.

Na confecção dos robôs, em tamanho original, os alunos utilizaram, além das impressoras 3D da escola, diversos tipos de material, como tecidos, PVC, EVA, botões, entre outros itens recicláveis. Foi um trabalho conjunto entre professores de robótica, de informática, de história e de arte. Os alunos “lutaram”, com sabres de luz, contra o temido “Darth Vader” e dividiram teclado musical com o robô “C3PO”, que tocou com mão robótica, enquanto o robô “R2D2” movimentava o cenário. Ainda bem que a “Força” estava com o Objetivo.

Hoje, eles só têm 12, 13 anos e estão no 8° ano do E. Fundamental do Objetivo. Participam de campeonatos de robótica prática desde os 8. Em 2015, ainda com 9 anos, na primeira participação desses alunos como equipe, batizada de EV3 Destroyers, chegaram à 21ª posição na fase regional paulista da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), competindo com alunos do 9º ano do E. Fundamental.

Em 2016, chegaram ao 7º lugar, com 10 anos, na regional, e encerraram em 9º lugar na estadual. Ou seja, ficaram entre os 10 primeiros do Estado de São Paulo. Foi uma participação inédita na OBR com alunos de tão pouca idade.

Em 2017, na LARC, pela primeira vez em uma olimpíada internacional, os alunos da equipe EV3 Destroyers, aos 12 anos, conquistaram o 2º LUGAR em futebol (soccer).

Em competições de robótica de alto nível, como a LARC, por exemplo, a criatividade é bastante valorizada. No caso da equipe do Ensino Médio, a Molibdênio, os alunos apresentam os robôs, interagem com eles. São autores e personagens da história que contam, e ainda detalham diante da banca examinadora todas fases do trabalho. No caso da equipe mais jovem, a EV3 Destroyers, quando o robô apresentou um problema técnico, o aluno montador, de 12 anos, teve alguns minutos para detectar o problema e encontrar a solução, sozinho. Teve de usar a criatividade para melhorar o desempenho do robô.

Essa urgência na solução de problemas, seja na montagem ou na programação, requer inteligência emocional e estratégica, além da habilidade.

Texto de Sandra Miessa.

O Objetivo valoriza a criatividade.

Criou o Programa Objetivo de Incentivo ao Talento, POIT, com cursos de robótica, astronomia, arte, entre outros, em 1972. Lançou o festival de música FICO em 1971, que chegou aos dias de hoje sem nenhuma interrupção. Em 1989 abriu o palco do Festival de Arte e Comunicação-FAC às crianças.

Por sete anos consecutivos, o Colégio Objetivo Integrado foi 1º lugar no ENEM, em todo o Brasil. O alto desempenho nos vestibulares vem desde o início desta história, em 1965. 

O POIT foi implementado em 1987, com cursos opcionais como robótica, microeletrônica, inteligência artificial, criatividade, astronomia, arte. E, na década de 1980, o Objetivo passou a representar o Brasil em conselhos mundiais de assistência ao superdotado. Hoje, o Objetivo integra o World Council for Gifted and Talented Children e o European Council for High Ability. As clínicas de Psicologia Aplicada da UNIP oferecem atendimento a crianças superdotadas, e à população em geral, sob orientação da Profa. Dra. Christina Menna Barreto Cupertino.

No Torneio Objetivo de Robótica (TOR). Os professores de Robótica e de Informática criaram um torneio similar aos campeonatos nacionais, e os professores de Educação Física criaram as regras e são os juízes. Alunos de a partir de 7 anos competem com robôs que criaram nas aulas do POIT.

Desde a Educação Infantil, os alunos do Objetivo encantam em ciência, música, poesia, esporte, em toda área em que desejem atuar.

Texto de Sandra Miessa.